24 de abr. de 2014

ARTIGO - Le statut sémiotique du monde naturel et la question de l’objet

Este artigo, escrito por J. F. Bordron, discute o estatuto semiótico do mundo natural ao considerar que o sentido e o ser senciente são indissociáveis. A constituição do mundo natural (física, química, biológica, etc.) é reconhecida por meio das capacidades sensoriais e a semiótica descreve a natureza como fenômeno percebido pelo ser senciente. Não se trata de uma negação da existência física ou química do mundo natural, mas sim de uma abordagem que revela o mundo como uma “crença” estabelecida pelos sentidos fisiológicos: os objetos naturais só adquirem significado ao serem percebidos por um ser senciente. O mundo fenomenal, que é percebido em sua dimensão semiótica, surge a partir da existência do mundo físico, mas esse mundo físico só pode ser descrito a partir daquilo que se percebe dele. Compreende-se que, epistemologicamente, a existência semiótica antecede o estabelecimento do domínio cultural (social, histórico, político, etc.), já que esse domínio é posterior à emergência sensorial do sentido.


Por Rubens César Baquião

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