25 de mar. de 2014

ARTIGO - A semiótica é gerativa?

Neste artigo, Jacques Fontanille problematiza a divisão do percurso gerativo em níveis (fundamental, narrativo e discursivo) para discutir as bases conceituais (gerativas) da semiótica greimasiana. O principal conceito problematizado é o conceito de conversão, que descreve as transformações que ocorrem entre os níveis do percurso gerativo. A conversão é compreendida como um processo sensorial, um fenômeno, e não apenas como um conceito.

Disponível para leitura: http://linx.revues.org/1047

Rubens César Baquião

Revista Desenredo

Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo
Submissão de trabalhos para o v. 10, n. 2 até o dia 08/08/2014
Tema: leitura, produção discursiva e constituição multimodal/intersemiótica
Mais informações pelo site: http://www.upf.br/seer/index.php/rd

11 de mar. de 2014

ARTIGO - Efeitos metafóricos e graus de presença da enunciação no enunciado

EFEITOS METAFÓRICOS E GRAU DE PRESENÇA DA ENUNCIAÇÃO NO ENUNCIADO – José Américo Bezerra Saraiva e Ricardo Lopes Leite


Com uma linguagem fluida, didática e concisa, esse artigo discute muitos conceitos semióticos – principalmente os mecanismos enunciativos – até chegar à tensividade nos modos de presença.
Trabalhando com a Semiótica Tensiva fundamentada por Jacques Fontanille e Claude Zilberberg, o texto analisa os graus de presença da enunciação no enunciado em três notas jornalísticas: "Porto", "Aquário" e "Espelho". Ao mesmo tempo, os autores exploram a concorrência entre as isotopias manifestadas no discurso, que faz dele um campo de tensão no qual as grandezas distribuem-se em profundidade. Esse efeito de profundidade é produzido a partir das aproximações e afastamentos das grandezas em relação ao centro de referência.
Na análise das notas, também é trabalhada a noção de metáfora para além de um “jogo de figuras”, ou seja, a metáfora é entendida como um “fenômeno discursivo” e, portanto, nomeada de “processo metafórico”. Dessa forma, ela participa do espaço tensivo do discurso e pode ser qualificada em termos de extensidade e intensidade.
A partir das discussões, os autores mostram que a tensão existente entre enunciador e enunciatário é regulada pelos modos de existência semiótica e que, portanto, é necessário dar um tratamento mais complexo ao estudo dessa relação.
Apesar de curto, esse trabalho é bastante profundo em suas explanações e mostra como pequenas notas de jornal podem apresentar matéria suficiente para uma análise semiótica tão complexa.

Disponível para download em: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4654

Fernanda Massi